quinta-feira, 29 de abril de 2010

Exemplo de extrutura de monografia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

UNIDADE SÃO GABRIEL

Instituto de Psicologia

TÍTULO

Nome completo

Belo Horizonte

2010

Nome completo

TÍTULO

Monografia apresentada ao Programa de Graduação do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Psicóloga.

Orientador:

Belo Horizonte

2010

  • Exemplo de ficha catalográfica, que deve conter o código de catalogação anglo americano.

· Deve ser impressa no verso da folha de rosto

Nome completo

TÍTULO

Monografia apresentada ao Programa de Graduação do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Psicóloga.

Fulano de tal (Orientador) PUC Minas

Ciclano de tal (Banca) PUC Minas

Belgrano de tal (Banca) PUC Minas

Belo Horizonte, data da defesa.

Dedicatória (se quiser)

.

AGRADECIMENTOS


Epígrafe (se quiser)

RESUMO

Palavras-chave:

ABSTRACT

Key-words:

LISTA DE ABREVIATURAS

LISTA DE SIGLAS

SUMÁRIO (exemplo)

Capítulos em nºs romanos

Títulos em maiúsculo (cx alta) e sub-títulos só as iniciais


INTRODUÇÃO (mudar para primeira pessoa)( evitar citações. É mais para apresentar a minha pesquisa) Parte essencial em que é apresentado o assunto, delimitado o tema, analisada a problemática, definidos os conceitos e especificados os termos adotados (situar o leitor a respeito do que ele vai ler) 14

APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 20

REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 20

MINAYO,M. C. S. et al. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21ª Ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002............................................................................................................................ 21







Tema:

Objeto de estudo:

Sujeitos de pesquisa:

Problema:

Objetivo geral: (indicação do que se pretende alcançar com a pesquisa e das metas que devem ser atingidas)

Objetivos Específicos: ( verificar, definir, discutir, compreender, contribuir...)

Justificativa (porque a escolha do tema e pq minha pesquisa é importante para a academia, para a ciência e para a sociedade)

INTRODUÇÃO ( evitar citações. É mais para apresentar a minha pesquisa) Parte essencial em que é apresentado o assunto, delimitado o tema, analisada a problemática, definidos os conceitos e especificados os termos adotados (situar o leitor a respeito do que ele vai ler)

Tópico frasal: tema+assunto+objetivo

MARCO TEÓRICO (escrever sobre aquilo que se propõe a escrever. Ater-se à delimitação do tema) (apresentação e discussão das opiniões dos autores consultados sobre o tema a ser estudado) ( introduzir bem os capítulos e cada um deve conter os componentes básicos de uma redação. Introduzir sempre as opiniões dos teóricos. Não entrar direto assim: “segundo fulano”, “ de acordo com pampampam”...)

Capítulos (introduzir bem cada capítulo. Todos devem conter os componentes básicos de uma redação: introdução contendo o tópico frasal = tema + assunto + objetivo / desenvolvimento / conclusão.

Cronograma - 2009/2010:


CONSIDERAÇÕES FINAIS (parte mais importante do TCC, onde vou retomar o tema e responder a pergunta da pesquisa, lembrando sempre de cumprir o que foi proposto a pesquisar)

REFERÊNCIAS


ANEXOS (produções próprias)


APÊNDICES (produções alheias)


segunda-feira, 22 de março de 2010

8 Maneiras de irritar um psicólogo

Quando for às consultas com seu psicólogo e estiver com vontade de incomodá-lo, use estas técnicas:

1 - Diga que ouve vozes (com uma cara séria). Quando lhe perguntarem o motivo ou quando isso acontece, diga: "Toda vez que eu atendo ao telefone".

2 - Quando for à sua primeira consulta diga que não possui problema algum e que seus amigos fadas e duendes até o aconselharam a nem ir nessa consulta.

3 - Após solucionar um caso e encontrarem uma solução, diga que agora está tudo bem, então vire-se para o lado e diga: "Tudo resolvido, certo Frank?". Insista que esta pessoa existe.

4 - Diga que vê pessoas mortas, caso pedirem-lhe um exemplo , diga: "Ontem por exemplo, quando fui ao enterro do meu tio avô Ernesto". (tia, tia avó, primo, quem você quiser matar.)

5 - Invente palavras malucas e ao conversar com seu psicólogo, use-as em vez de seu vocabulário normal. Exemplo: "Ontem eu estava tão gnork que splotrok".

6 - Caso você for adolescente, diga estar achando virar um alienígena, porque pontinhos verdes aparecem do nada em seu rosto.

7 - Com feição de paranóico e assustado diga coisas do tipo: "Ele virá me pegar". Quando lhe perguntarem quem, diga: "Meu pai depois da consulta". (Se quiser coloque as frases no plural).


8 - Tire fotos fingindo estar abraçando alguém ou fingindo que está com alguém e mostre as fotos ao seu psicólogo, dizendo os nomes dos seus amigos "invisíveis".

sexta-feira, 19 de março de 2010

Resumo para Avaliação I de Terapia Comportamental

Capítulo 2

Behaviorismo Radical e Prática Clínica

Behaviorismo Radical é ≠ Behaviorismo Metodológico. Quase um século separa um do outro.
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
Watsoniano ou estímulo-resposta;
Natureza dualista (considera a mente como objeto de pesquisa);
Determinista causal;
Positivista;
Mentalista (sem considerar a mente, pois o foco é a cognição);
A maior falha foi querer generalizar todo comportamento em comportamento reflexo;
não considerava os fenômenos encobertos publicamente (emoção, percepção, pensamento);
Foi considerado artificial e simplista;
Sua importância é histórica, pois foi um marco na transição da ciência moderna (final do Séc. XIX) para a contemporânea (início do Séc. XX);
A Psicologia era um conhecimento novo nos Séc. XVIII-XIX, considerada filha da Filosofia, que era introspectiva;
Para ser considerado ciência, tinha que ser experimental nos parâmetros científicos (objeto, método...);
O Behaviorismo Metodológico não existe mais.

BEHAVIORISMO RADICAL

Skinneriano;
Natureza monista (só o fora);
Materialista, no sentido de tudo que existe, só existe em um tempo e em um espaço;
Funcionalista;
Não considera o subjetivismo;
Determinismo probabilístico;
Investiga como o organismo funciona e não as causas. É multicausal.
As técnicas podem até se misturarem entre Humanistas e Behavioristas, mas as epistemologias não;
Não existe livre arbítrio;
Para os Humanistas, a escolha é a causa da ação. Para os Behavioristas, a escolha já é a ação;
O comportamento é determinado por uma rede de variáveis ambientais e acontece em função das contingências filogenéticas, ontogenéticas e culturais.

Terapia Comportamental ≠ Psicologia Cognitiva ≠ Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
Behaviorismo Radical;
Análise Experimental do Comportamento;
Foco na interação entre o organismo e o meio (se o comportamento mudar, muda internamente);
Natureza monista
Antimentalista;
Cognição é comportamento e não mediador.

PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

Psicologia Cognitiva;
Dualista;
Mentalista;
Foco no mundo privado;
Mente é uma coisa e corpo é outro.

O primeiro texto que Skinner apresentou ao Behaviorismo Radical foi: “A Análise Operacional de Termos Psicológicos” (1930).
O Behaviorismo Radical só é formalizado em 1950.
Contingências = relações de dependência entre comportamentos e eventos.
Metacontingência = uma contingência incidindo sobre outra.
Variáveis independentes = contingências ambientais.
Variáveis dependentes = comportamentos.
Pensamento = comportamento cognitivo.
Comportamento = interação do organismo com o ambiente.
Ambiente = o que é externo ao comportamento a ser analisado.
O desenvolvimento da psicologia cognitiva deu um empurrãozinho nos modificadores do comportamento para observarem a cognição também, e não apenas os comportamentos publicamente observáveis.
Na análise funcional é importante investigar autoestima, autoconfiança, assertividade etc.
A análise molar considera o contexto (é mais eficiente).
Análise molecular desconhece o contexto (mais propensa a falhar).
Molar = considera o indivíduo como um todo. É a unidade.
Molecular = comportamentos descontextualizados.
Não há restrição de casos para a Análise do Comportamento.
Não dispensa técnicas de outras abordagens e intervenções medicamentosas.
Considera cada cliente como único no mundo.
Os fatores que determinam o comportamento dos indivíduos são:
1.FILOGENIA = espécie – organismo.
2.ONTOGENIA = história de vida – pessoa.
3.CULTURA = aqui e agora – eu.
Capítulo 4
Relação Terapêutica Sob a Perspectiva Analítico-Comportamental

REFORÇO ARBITRÁRIO

Estímulo acoplado à contingência.
Vem de fora.
É um arranjo.
Tem vida curta, pouco durável para sustentar o comportamento.
O comportamento que depende do reforço arbitrário tende a enfraquecer na ausência de reforço.
É dirigido a um comportamento específico.
Usado principalmente no início do tratamento quando o comportamento precisa acontecer e continuar acontecendo ainda que com dificuldade.
Às vezes torna-se mais interessante para quem libera o reforço do que para quem se comporta, por isso o terapeuta deve se atentar muito ao próprio comportamento.
REFORÇO NATURAL

Reforço intrínseco à relação com o ambiente.
É espontâneo.
Fortalece uma classe mais ampla de comportamentos, além daquele especificamente desejado.

A relação terapêutica é um instrumento de mudança.
Freud observou e descreveu uma contingência muito importante para o comportamento = a tríade: pai/mãe/filha ou filho (a relação)
O terapeuta é fonte de reforço.
O reforçamento é um importante instrumento de intervenção usado para modelar novos repertórios comportamentais.
As reações do terapeuta devem ser espontâneas e gerar reforçamento natural.
Ambos os reforçamentos são importantes na intervenção, a diferença é que o reforço arbitrário é artificial e o reforço natural é intrínseco à interação com o ambiente.
A terapia em si é uma relação artificial. Não acontece espontaneamente na vida. É uma relação entre 2 ou mais pessoas humanas, por via de contrato de prestação de serviço.
O terapeuta vai selecionar comportamentos a serem reforçados, elogiados...
Ser assertivo não é só saber dizer não, mas expressar as opiniões devidamente também, por exemplo.
Mudanças geralmente causam incômodos nos outros. O comportamento modelado por reforçamento arbitrário é fácil de ser enfraquecido porque a pessoa é muito punida em seu ambiente natural.
O “pulo do gato” do terapeuta é trabalhar com o cliente de forma que este consiga substituir os reforços arbitrários pelos naturais.
Dessensibilização sistemática = perder o medo de avião em pouco tempo, por exemplo.
Pânico = medo de sentir medo. É uma variação do transtorno de ansiedade. Uma intervenção necessária é que o cliente aprende a lidar com a ansiedade.
Intervenção paradoxal = tarefas que o terapeuta dá para não ser cumprida mesmo. Ex.: a cliente se cutuca muito e vc manda ela cutucar-se mais ainda. (em casos assim, a cliente sentia-se ansiosa porque não conseguia parar de cutucar-se, mas quando mandada cutucar-se ainda mais, ela fica menos ansiosa porque esta regra ela consegue cumprir).
CRB = comportamentos clinicamente relevantes:
1.CRB1 = deve reduzir a frequência (reforço arbitrário).
2.CRB2 = deve aumentar a frequência (reforço natural).
3.CRB3 = autoconhecimento.

As 5 regras da FAP (Psicoterapia Analítica Funcional):
Observar e identificar os CRBs do cliente;
1.Evocar CRBs;
2.Reforçar CRBs2;
3.Observar os resultados obtidos com o reforçamentos;
4.Fornecer interpretações das variáveis que afetam o comportamento do cliente.
Os sete comportamentos que o terapeuta pode utilizar na clínica para reforçar os CRBs2 de seus cliente:
1.Reforçar uma classe ampla de comportamentos do cliente;
2.Compatibilizar as expectativas do terapeuta com os repertórios atuais do cliente;
3.Ampliar os sentimentos do terapeuta para torná-los mais salientes;
4.Ter ciência que a relação terapeuta-cliente é para benefício do cliente;
5.Usar reforçadores arbitrários só até os reforçadores naturais assumirem o controle;
6.Evitar a punição; e
7.Ser vc mesmo.

Comportamento multideterminado (Skinner ampliou o modelo selecionista para a ontogenia e o aqui e agora.):

* FILOGENÉTICA: características genéticas, anatômicas, fisiológicas e reflexos incondicionados (inatos);

* ONTOGENÉTICA: história de vida do indivíduo, vivências adaptativas no ambiente;

* CULTURA: novos padrões comportamentais, através da linguagem.